Na procura de maiores rendimentos e de maior proteção ambiental na agricultura, a transformação mais importante nos dias de hoje é o uso crescente de tecnologias digitais, também chamado “agricultura inteligente” ou “Farming 4.0”. Passadas as grandes mudanças provocadas pelo desenvolvimento da mecanização, pela introdução de fertilizantes minerais e pela industrialização dos processos de produção, as tecnologias de informação, comunicação e gestão de dados acabam de desencadear a quarta revolução na história da agricultura, designada por “Farming 4.0”. Um número crescente de agricultores utiliza já a tecnologia digital. Por exemplo, graças à conectividade digital, os operadores das máquinas agrícolas inteligentes podem ter acesso a dados meteorológicos, pedidos de peças sobressalentes ou acesso a informações específicas do campo a partir de uma central. Pode este tipo de informação propiciar a existência de maiores rendimentos e maior proteção ambiental? A evidência precoce parece promissora: as explorações agrícolas na Alemanha, usando tecnologia digital avançada produzem maiores rendimentos por hectare, reduzindo significativamente os níveis de azoto, além de reduzir o uso de herbicidas e gasóleo em 10% e 20%, respetivamente.
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