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Mais de uma centena de projetos inovadores apresentados nas sessões temáticas

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Na AGRO INOVAÇÃO 2018 – Cimeira Nacional Inovação na Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural foram apresentados 129 projetos de Grupos Operacionais, INTERREG, PT2020, H2020, FCT, ERASMUS e PO Alentejo.

Registaram-se 477 inscrições tipificadas da seguinte forma: organizações de produtores, associações de desenvolvimento local, federações, empresas, entre as quais agricolas, agricultores, entidades da administração pública, do ensino superior e investigação, Centros de Competências, Clusters, comunicação social e particulares, repartidas pelas seguintes sessões temáticas, Horticultura e Fruticultura; Cereais e Leguminosas; Produção Animal;Floresta e Viticultura e Olivicultura.

Este tipo de organização dos trabalhos permitiu a partilha de conhecimento sobre todos os projetos de investigação a decorrer, a perceção da diversidade de temáticas abrangidas e a identificação de prioridades para o futuro.

Algumas das conclusões são transversais aos diversos grupos de trabalho, nomeadamente a adaptação às alterações climáticas, às novas tendências de consumo e à valorização do território.

O Grupo temático “Cereais e Leguminosas” apontou como principais prioridades, a promoção do marketing agrícola, que permita a valorização das variedades nacionais, a utilização de práticas culturais ambientalmente sustentáveis, a melhoria da gestão da água e sua monitorização e uma melhor gestão dos recursos, tendo em conta a sustentabilidade socioeconómica de cada região.

No caso do Grupo Temático “Produção Animal” destacam-se: a necessidade de criar redes de cooperação com os principais atores da fileira e I&D para definir e desenvolver estratégias para a sua valorização; o desenvolvimento de uma estratégia de comunicação e educação para o consumo de produtos de origem animal de qualidade para as faixas etárias mais jovens; a valorização dos produtos de origem animal pelo consumidor; a promoção da Dieta Mediterrânica nos menus das refeições escolares e das IPSS, integrando produtos de origem animal de qualidade, de forma a garantir conhecimento e assistência técnica aos produtores e disseminação de novas tecnologias.

No grupo de trabalho da “Produção Florestal” as propostas manifestadas são transversais ao setor. As principais conclusões apontam para a necessidade de uma visão integrada da floresta, explorando de forma sustentável os recursos disponíveis, sem foco exclusivo no produto principal e procurando dar resposta a novas oportunidades de negócio nos setores alimentar, cosmético e farmacêutico; o melhoramento genético, direcionado para a produção de materiais florestais de reprodução mais adaptados aos desafios do futuro, quer seja às alterações climáticas, às pragas e doenças e às necessidades da indústria em termos de qualidade dos produtos florestais; o desenvolvimento de novos modelos de silvicultura, tendo por objetivo minimizar os impactes atualmente existentes quer em termos económicos, quer ambientais e sociais.

O grupo temático “Viticultura e Olivicultura” apontou como prioridades de inovação, na área da viticultura, a mecanização inteligente; a gestão de dados e big data; o desenvolvimento de plataformas digitais, modelos e ferramentas de inteligência artificial; o desenvolvimento de instrumentos de comunicação e transferência de know-how; o conhecimento sobre variedades/castas e seu valor agronómico e enológico perante as novas ameaças/oportunidades; o melhoramento, a valorização e a disponibilização de variedades/castas.

Para a olivicultura foram identificadas como principais prioridades o conhecimento do património varietal nacional do ponto de vista agronómico e a sua resistência aos fatores bióticos e abióticos; a caraterização das variedades tradicionais e da qualidade dos azeites produzidos; o melhoramento vegetal, a preservação e multiplicação; a valorização do azeite como produto diferenciado (efeito terroir); a sustentabilidade do olival pela sua utilização na valorização de serviços à comunidade e pelos serviços de ecossistema; a fixação de carbono; a preservação da biodiversidade; o coberto vegetal; a otimização dos subprodutos do olival (energia, alimento, cosméticos); as práticas culturais que promovam a mitigação e adaptação às alterações climáticas e a pegada ecológica.

Das principais conclusões do Grupo Temático “Horticultura e Fruticultura”, destacamos a inovação na Marca Portugal associada à qualidade e sustentabilidade; no uso eficiente da água; na adaptação das culturas às alterações climáticas; na organização do setor, na concentração da oferta e comercialização; na resposta aos desafios da escassez de mão-de-obra, particularmente especializada e inovação na transferência de conhecimento científico para os agricultores.

O relatório final da Cimeira será oportunamente divulgado nos sítios das entidades organizadoras e no sítio do evento.

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