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emRede - folha informativa

Projeto AGROSMARTcoop reúne Cooperativas Europeias e do norte de Portugal na UTAD

InnovarRepresentantes de Cooperativas de Portugal e Espanha, juntamente com as entidades parceiras do projeto europeu AGROSMARTCOOP, discutiram a 14 de novembro UTAD em Vila Real a implementação de processos de intercooperação e de formas de inovação sustentável e comercialização inteligente entre as cooperativas agroalimentares da zona sudoeste da europa.

O AGROSMARTcoop é um Projeto Interreg Sudoe que conta com um financiamento de 1.295.000 euros cofinanciado em 75% pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER). Durante dois anos e até final de junho de 2018, oito entidades beneficiárias de seis regiões europeias desenvolvem esforços para fortalecer sinergias e potencialidades, promovendo alianças e desenvolvendo projetos estratégicos eco inovadores. O benchmarking de processos de inovação sustentável e de comercialização inteligente em unidades cooperativas em sectores como o vinho, o azeite, as hortofrutícolas, o leite e a carne são o principal foco do projeto.

O encontro de Vila Real consistiu de dois momentos. Ao longo de toda a manhã cerca de vinte representantes de cooperativas e entidades parceiras do projeto participaram na segunda reunião transnacional conjunta. Nesta reunião interna do projeto procedeu-se à atualização dos compromissos assumidos no primeiro encontro de parceiros, ocorrido no passado dia 6 de setembro em Santiago de Compostela. A reunião de Vila Real permitiu aos parceiros rever o Plano de Trabalho, refletir sobre a capacidade de adaptação das cooperativas do espaço SUDOE ao mercado atual, as suas dinâmicas e crescimento empresarial.

Da parte da tarde, realizou-se um painel aberto ao público constituído por dirigentes de cooperativas agrícolas do norte de Portugal e da Galiza abordando-se a situação destas organizações, enfatizando boas e más praticas de comercialização e seu posicionamento no mercado. Da discussão evidenciam-se os seguintes assuntos:

  • Necessidade de dirigentes e corpo técnico, com competências nas áreas da gestão;
  • Dificuldade em estabelecer alianças estratégicas entre organizações, seja ao nível regional, nacional ou internacional, com prejuízos para a sua capacidade competitiva;
  • Reduzida dimensão de muitas cooperativas, aliado à falta de uma maior concentração da produção, penaliza a sua orientação para o mercado internacional;
  • Estatuto cooperativo limita a tomada de decisões estratégicas e de gestão corrente, dificultando em muitos casos a sua sustentabilidade.