O encontro organizado centrou-se no tema "Rural development should go BIG", onde o "B" representa a bioeconomia e a biodiversidade, o "I" a inovação e o investimento e o "G" a renovação das gerações e a economia verde.

Quando se trata de enfrentar os desafios da nossa era, as comunidades agrícolas e rurais são parte da solução e o objetivo é fazer com que as políticas da EU refletem esta verdade., referiu o Comissário no início do seu discurso depois de relembrar o trágico incidente ocorrido em Bruxelas à precisamente um ano.

Chamando a atenção para o elevado nível de expectativas que resultou da Declaração de Cork 2.0, afirmou a necessidade de passar à ação. Tendo já anunciado em Berlim algumas atividades, citou o trabalho que a DG AGRI está a desenvolver internamente sobre um novo modelo, mudando o foco da conformidade para resultados. Ainda disse que algumas dessas atividades serão realizadas pela rede europeia de desenvolvimento rural e pela Parceria Europeia de Inovação para a agricultura, nomeadamente algumas próximas conferências, como a que se realizará em breve sobre como o desenvolvimento rural pode fomentar a resiliência das explorações agrícolas.

Para além de referir a importância de várias ações a decorrer nos EM, relacionadas com o nosso capital natural, alterações climáticas e a preservação do ambiente rural, que incluem a eficiência do uso de energia, economia circular, transformação dos produtos agrícolas e uma maior atratividades da vida rural, destacou o uso sustentável da água e nutrientes. Uma melhor aplicação da legislação em vigor, melhores investimentos nas infraestruturas hídricas, bem como a divulgação dos conhecimentos são ferramentas essenciais para melhorar a utilização sustentável da água na agricultura.

Focou também o importante papel da bioeconomia e da inovação, que oferecem novas oportunidades para a agricultura e floresta e contribuindo para o renascimento do rural.

Para além de falar sobre a necessidade de reforçar a governança rural, salientou a importância de criar condições de atractibilidade das zonas rurais para a fixação dos jovens, proporcionando oportunidades de trabalho e boas condições de vida para as famílias.

No final da sua intervenção afirmou:

• Quero deixar bem claro: vejo um papel importante para a política de desenvolvimento rural na PAC no futuro. O desenvolvimento rural é crucial para responder às expectativas dos cidadãos e para o desenvolvimento de um mundo rural vivo.

Destacando o papel que a abordagem LEADER pode ter a implementação da política de desenvolvimento rural destacou, por fim, três áreas para a modernização da PAC:

• Resiliência das explorações;
• Gestão sustentável dos recursos;
• Renovação geracional

Para ler o discurso aceda AQUI.