Em destaque
Site do PEPAC no Continente já está disponível
07-06-2024
O site do PEPAC (Plano Estratégico da Política Agrícola Comum) no Continente já está disponível no endereço pepacc.pt. Neste portal pode conhecer as oportunidades de financiamento que o PEPAC no Continente disponibiliza e saber mais sobre os Fundos Europeus Agrícolas no Continente.
Ler mais2023 destaca-se como o melhor ano para a participação portuguesa no Cluster 6 do Horizonte Europa
04-06-2024
O ano de 2023 destaca-se como o melhor ano para a participação portuguesa no Cluster 6 do Horizonte Europa, alcançando o maior número de projetos aprovados (80) e, sobretudo, o maior número de coordenações (9) e o maior montante de financiamento captado (51 milhões de euros), refletindo uma taxa de retorno financeiro superior a 3,5%.
Ler maisConselho Europeu dá luz verde a uma revisão específica da PAC
13-05-2024
O Conselho adotou hoje formalmente uma revisão específica de determinados atos de base da política agrícola comum (PAC). A revisão incide sobre determinados elementos do regulamento relativo aos planos estratégicos da PAC e do regulamento relativo ao financiamento, à gestão e ao acompanhamento da política agrícola comum (o "Regulamento Horizontal") e surge em resposta aos problemas encontrados durante o primeiro ano de aplicação da nova PAC. As regras atualizadas traduzem-se numa simplificação, na redução dos encargos administrativos e numa maior flexibilidade no cumprimento de determinadas ecocondicionalidades, assegurando simultaneamente um quadro previsível para os agricultores.Os agricultores poderão aplicar retroativamente algumas das novas regras ...
Ler maisPrémios de Inovação EIP-AGRI 2024 para Grupos Operacionais: sete vencedores dos Países Baixos, Alemanha, Itália, Irlanda e Espanha
10-05-2024
No dia 7 de maio de 2024, realizou-se uma cerimónia de entrega de prémios no Estoril, Portugal, para anunciar os vencedores dos Prémios de Inovação EIP-AGRI 2024 para Grupos Operacionais. A cerimónia teve lugar durante a conferência da EU CAP Network “EIP-AGRI Grupos Operacionais: Inovação na prática”.
Ler maisComissão Europeia propõe revisão da Política Agrícola Comum para apoiar agricultores da UE - inquérito de 7 de março a 8 de abril
18-03-2024
A Comissão Europeia propôs uma revisão de certas disposições da Política Agrícola Comum (PAC), com o objetivo de simplificar e manter uma política forte, sustentável e competitiva para a agricultura e alimentação da UE. As propostas, relacionadas com a condicionalidade e os Planos Estratégicos da PAC, visam reduzir o fardo relacionado com os controlos para os agricultores da UE, proporcionando-lhes maior flexibilidade para cumprir certas condicionalidades ambientais. As administrações nacionais também beneficiarão de maior flexibilidade para aplicar certos padrões.
Ler maisPublicada Portaria que define estrutura e funcionamento da Rede Nacional PAC
15-03-2024
A Portaria n.º 108/2024/1, que define a estrutura de governação e funcionamento da Rede Nacional da Política Agrícola Comum (RNPAC) no âmbito do Plano Estratégico da PAC (PEPAC), foi publicada hoje, 15 de março, em Diário da República. A Rede Nacional PAC vem dar seguimento ao trabalho da Rede Rural Nacional na partilha de informação, de experiência e de conhecimento no setor agrícola. A RN PAC tem coordenação técnica da Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR), atua em todo o território nacional e integra os intervenientes no Sistema de Conhecimento e Inovação da Agricultura (AKIS).
Ler maisSeis Grupos Operacionais portugueses nomeados para os Prémios de Inovação da PEI-AGRI
13-03-2024
Há seis projetos portugueses entre os 30 nomeados para os Prémios de Inovação da PEI-AGRI, cuja entrega está prevista para o dia 7 de maio, no Centro de Congressos do Estoril. O principal objetivo desta distinção é reconhecer e premiar os Grupos Operacionais da PEI-AGRI que desenvolveram práticas, soluções, produtos e processos inovadores.
Ler maisAprovada medida excecional de compensação pelo acréscimo de custos de produção da atividade agrícola e pecuária
28-02-2024
A portaria n.º 72/2024, de 28 de fevereiro, foi publicada hoje em Diário da República. O diploma estabelece as regras gerais de uma medida excecional e temporária de compensação, pelo acréscimo de custos de produção da atividade agrícola e pecuária, ao abrigo do Decreto-Lei n.º 28-A/2023, de 3 de maio, e dos artigos 34.º e 35.º do Regulamento (UE) 2022/2472, da Comissão, que declara certas categorias de auxílios no setor agrícola e florestal e nas zonas rurais compatíveis com o mercado interno.
Ler maisPublicados apoios para atenuar efeitos da seca e da inflação no setor agrícola
23-02-2024
Foi publicada hoje, em Diário da República, a Resolução do Conselho de Ministros n.º 28/2024, que institui apoios para atenuar os efeitos da seca e da inflação sobre o setor agrícola. O diploma aprova “a criação de instrumentos de caráter excecional que assegurem a compensação da perda de rendimentos dos agricultores decorrente da situação de seca no País” e também “cobertura por fundos nacionais de quebras de rendimento não cobertas por fundos europeus”.
Ler maisPortugal acolhe a conferência europeia “Grupos Operacionais PEI-AGRI: Inovação na prática” em maio
03-01-2024
A conferência “Grupos Operacionais PEI-AGRI: Inovação na prática” realiza-se em Portugal de 6 a 8 de maio de 2024, no Centro de Congressos do Estoril. A Rede Nacional PAC, suportada pela Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural, é parceira na organização deste evento de responsabilidade da EU CAP Network (Rede PAC da União Europeia).
Ler maisBichado da macieira: conhecer e controlar a praga
O bichado da macieira (Cydia pomonella) está presente em todas as regiões frutícolas em Portugal e todas as variedades de maçã são sensíveis a este inimigo. Conhecer o ciclo de vida da praga, monitorizar os seus níveis populacionais e conjugar meios culturais com luta química e biológica é fundamental para a controlar de forma eficaz.
O bichado da macieira (Cydia pomonella) é uma praga-chave das pomóideas, afeta sobretudo macieiras, mas também pode estar presente em pereiras e marmeleiros. Os prejuízos que causa na fruta derivam exclusivamente da ação das larvas, que se alimentam da polpa e das sementes dos frutos, provocando a sua queda e perda prematura no pomar. A fruta “bichada” é desvalorizada e inviável para comercialização. Em pomares não tratados os prejuízos podem atingir mais de 90% da produção.
Em Portugal, a Cydia pomonella está presente em todas as regiões frutícolas e todas as variedades de maçã são sensíveis a este inimigo. Contudo as variedades de polpa mais macia, como as do grupo ‘Jonagold’, são as mais suscetíveis a esta praga, assim como as variedades mais tardias como as do grupo ‘Fuji’, exigindo um cuidado redobrado na sua monitorização e controlo.
Ciclo de vida do bichado
O bichado tem em geral duas gerações anuais, podendo chegar às três gerações, sobretudo em anos com temperaturas elevadas. A primeira geração tem início em meados de abril e prolonga-se até ao início de junho, o seu controlo é vital para uma proteção eficaz da colheita. A 2ª geração decorre entre julho e meados de agosto e requer uma estratégia de proteção integrada, com meios de luta cultural, química e biológica, visando minimizar os níveis de resíduos na fruta à colheita. A 3ª geração pode ocorrer entre meados de agosto e a colheita.
O bichado passa o Outono-Inverno em forma de larva dentro de um casulo em abrigos na casca das árvores e, por vezes, no solo. Em meados de março as larvas evoluem, dando origem a insetos adultos – as borboletas. Depois de acasalarem, as fêmeas põem cerca de 60 ovos nos frutos e por vezes também nas folhas. Destes ovos nascem as larvas de bichado, com cerca de 1 mm, que penetram nos frutos pouco depois. Abrem primeiro uma galeria em forma de espiral e depois, à medida que se desenvolvem, a galeria é alargada até atingir a cavidade em que se encontram as sementes. Estas constituem uma fonte de proteínas e gorduras, necessárias para a larva terminar o seu desenvolvimento. Quando estão completamente desenvolvidas, as larvas abandonam o fruto, procuram um refúgio, normalmente na casca das árvores, e aí se transformam em borboletas, em meados de junho, dando origem à segunda geração e repetindo-se o processo. Algumas das larvas da primeira geração e a totalidade das larvas da segunda geração entram em diapausa, um período de inatividade que dura 6 a 7 meses, até à Primavera seguinte.
Monitorização da praga
A monitorização do bichado da macieira é fundamental para determinar o nível económico de ataque e a oportunidade de realização de tratamentos com inseticidas ou bioinseticidas. Devem usar-se armadilhas de tipo “delta” com feromona sexual, colocando-as no pomar imediatamente após a floração, e proceder-se à amostragem de frutos (1000 unidades por parcela (20 frutos x 50 árvores) para determinar o nível económico de ataque da praga no pomar. A conjugação dos dois métodos é importante porque reforça a fiabilidade da informação para tomada de decisão do fruticultor. É aconselhável iniciar os tratamentos assim que a percentagem de frutos picados atinja os 0,1 a 0,5% ou quando as capturas nas armadilhas sejam de 3 a 4 borboletas/semana.
Armadilha com feromona sexual para monitorização do bichado da macieira
Práticas culturais
As práticas culturais são fundamentais para reduzir a população de bichado nos pomares. Para além da monda química dos frutos, a monda manual de frutos é recomendada para travar o desenvolvimento da praga e garantir maior eficácia dos tratamentos. Uma vez que os adultos de Cydia pomonella fazem posturas de ovos entre os frutos, deve-se eliminar alguns deles, deixando no máximo dois frutos por corimbo, com isto aumentamos a probabilidade de o tratamento atingir o alvo e eliminar a praga.
Após a colheita é essencial eliminar os frutos picados, destruindo-osna entrelinha com a passagem de uma máquina ou retirando-os do pomar. Esta prática cultural interrompe o ciclo de desenvolvimento da praga, ajudando a reduzir a sua população na campanha seguinte.
Outra medida útil para reduzir a população da praga no ano seguinte é a colocação, no início de agosto, de cintas de cartão canelado à volta do tronco das árvores. As larvas de bichado servem-se destes abrigos durante a sua diapausa, não invadindo assim a casca das árvores. As cintas de cartão contendo as larvas devem ser retiradas do pomar e destruídas durante o Inverno.
As larvas de bichado abrigam-se nas cintas de cartão canelado e não atacam
o tronco das árvores. Colocam-se no final de Agosto e retiram-se no Inverno.
Meios de luta
Tradicionalmente, o bichado da macieira era controlado exclusivamente com a aplicação de inseticidas. No entanto, a redução do número de substâncias ativas e, por conseguinte, dos produtos comerciais disponíveis para controlo, e as exigências do mercado quanto a níveis de resíduos na fruta, têm incentivado os fruticultores a usar métodos de controlo complementares e compatíveis com o controlo químico, como sejam a confusão sexual, a captura em massa e o controlo biológico.
A Syngenta recomenda uma estratégia integrada de proteção das pomóideas contra Cydia pomonella com os inseticidas Evure e Insegar, Affirm Opti e Voliam Targo e o bioinsecticida Costar. Um programa com base nestes tratamentos permite obter fruta isenta de bichado, respondendo às necessidades dos agricultores e aos requisitos de qualidade e segurança alimentar da cadeia de valor.
O programa Syngenta para controlo de Cydia pomonella é testado anualmente nos pomares do Polo de Alcobaça do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária. Rui Maia de Sousa, coordenador técnico do Polo, refere que a gama de produtos Syngenta «tem-se mostrado eficaz no controlo da praga» e alerta que «para que os produtos funcionem é importante a monitorização da praga e aplicar as diferentes soluções na altura certa, conforme o modo de ação. Em função da evolução da praga a estratégia inicia-se com o Insegar, seguindo-se o Voliam Targo, o Affirm Opti e por último o Costar». E destaca como fundamental «um controlo eficaz da população da 1ª geração, para que nas gerações seguintes a população seja reduzida e não cause prejuízos».
Crédito fotos: Rui Maia de Sousa, Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária
Fonte: https://blog.syngenta.pt/