Plano Nacional da Alimentação Equilibrada e Sustentável
1- Contextualização:
- Relação muito forte com a alimentação e com os seus produtos regionais e locais.
- A cultura mediterrânica define um estilo de vida.
- Atualmente, com a globalização, uniformização dos hábitos alimentares e desigualdades sociais, há uma ameaça a este modelo alimentar.
- Assistimos a um aumento do nível de exigência dos consumidores, atentos ao sabor dos alimentos, à sua origem, à sua qualidade sanitária, ao seu preço e aos custos ambientais e sociais gerados pela sua produção.
- A alimentação abrange um leque de questões muito variadas: as tradições culinárias, o acesso de todos a uma alimentação de qualidade, garantir a segurança alimentar e a saúde pública, preservar os nossos produtos, a nossa agricultura e a indústria alimentar e os empregos que geram, enquanto parte integrante de uma perspetiva de desenvolvimento sustentável.
DESCRIÇÃO DO PLANO:
- Estímulo à produção nacional;
- Adoção de sistemas de produção e distribuição mais sustentáveis promovendo as cadeias curtas de abastecimento;
- Valorização dos produtos de qualidade e da Dieta Mediterrânica;
- Sensibilização e Aconselhamento aos consumidores e à população em geral para a adoção de uma alimentação nutricionalmente equilibrada e para o consumo de produtos de época e de carne de pequenos ruminantes.
(Tudo isto tendo sempre em consideração as orientações do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional – Portugal (CONSAN-P))
OBJETIVOS OPERACIONAIS:
- Fomentar o consumo dos produtos nacionais, regionais e locais, em equilíbrio com os princípios da Dieta Mediterrânica;
- Melhorar a qualidade nutricional da oferta alimentar e combater a precariedade alimentar;
- Aumentar em 20%, até 2030, o nível de adesão à Dieta Mediterrânica;
- Promover e valorizar os produtos endógenos, os produtos de qualidade certificada e a Dieta Mediterrânica;
- Educar para uma alimentação saudável e sustentável.