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emRede - folha informativa

Centro PINUS divulga 8.ª edição dos Indicadores da Fileira do Pinho em 2022

indicadores 2023 SITEEntre as novidades da mais recente publicação dos Indicadores da Fileira do Pinho destaca-se o mapeamento da distribuição do financiamento público (PDR2020), a evolução das Unidades de Gestão Agrupada e o aumento das cotações nacionais da madeira de pinho e da resina.

Na 8.ª edição da publicação digital “Indicadores da Fileira do Pinho disponibilizam-se os mais recentes dados florestais, industriais e sócio-económicos que retratam a atualidade da Fileira.

A publicação de 2022 apresenta um novo mapa de “Investimento público” que evidencia a desigualdade territorial na atribuição de apoios. Estes dados são analisados anualmente pelo Centro PINUS e revelam que as NUT III do Alentejo, Lezíria do Tejo e Médio Tejo concentravam, até janeiro de 2023, 47% do financiamento contratualizado das “operações florestais” do PDR2020.

Ainda nos indicadores florestais, destaca-se o aumento de 5% em área e de 8% em número das Unidades de Gestão Agrupada, abrangendo atualmente mais de 2,2 mil hectares do território nacional, com destaque para as 270 ZIF que representam 86% da área com gestão agrupada, mantendo a sua maior representatividade na região do Alentejo (54%).

Nota, ainda, para a diminuição de 15% no número de plantas certificadas que potencialmente permitem a (re)arborização de 3,2 mil ha de pinhal. Este valor fica aquém dos 8,1 mil/ha/ano identificados pelo Centro PINUS como necessários para cumprir as metas da Estratégia Nacional para as Florestas, de acordo com o estudo “Politicas de apoio ao investimento para o pinheiro-bravo”.

Nas exportações, 2022 foi um ano em que a Fileira atingiu um novo valor recorde de 2,7 mil milhões de euros, mais 28% em relação a 2021. De salientar também o aumento de 15% no Valor Acrescentado Bruto (VAB) que alcançou 1,4 mil milhões de euros, o equivalente a 54% do VAB das indústrias florestais.

O consumo de rolaria de madeira de pinho manteve-se estável, registando uma ligeira diminuição (-3,6%). De ressaltar, ainda, o aumento nas cotações de venda de madeira em pé (87%) nas áreas geridas pelo ICNF, tendência igualmente acompanhada pelo aumento da cotação da resina à entrada da fábrica de 16%, atingindo 1,58€/kg - o valor mais alto da última década.

Esta evolução demonstra a valorização dos recursos do pinhal e a oportunidade de retorno significativo para os proprietários investirem na produção e na gestão florestal desta espécie autóctone resinosa.

Por fim, destacam-se os impactos sócio-económico positivos desta Fileira, que representava em 2022, 80% dos postos de trabalho e 88% das empresas das indústrias florestais, o que se traduz em 58.223 empregos (um aumento de 3%) e 8.373 empresas de transformação de madeira, sobretudo situadas em territórios de baixa densidade populacional.

Saiba mais sobre estes e outros indicadores da Fileira do Pinho de 2022 aqui.