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Formação de competências na área temática "A gestão do risco e da incerteza em Agricultura” para técnicos dos SAAF

26-09-2023

A Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR), em cooperação com a AGRO.GES, organizam uma ação de formação com o tema "A gestão do risco e da incerteza em Agricultura". A formação é realizada na modalidade e-learning em formato webinar, no dia 17 de outubro das 14h00 às 18h00.

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C05-Agricultura | Revisão na metodologia de pagamento visa mitigar impactos económicos

14-09-2023

Numa resposta proativa às dificuldades financeiras enfrentadas pelos beneficiários finais de projetos importantes, a Metodologia de pagamento do apoio financeiro do Beneficiário Intermediário ao Beneficiário Final passou por uma revisão significativa.

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EU CAP NETWORK procura especialistas em Agricultura, Silvicultura e Ciência

08-09-2023

A EU CAP NETWORK está à procura de especialistas, incluindo agricultores, silvicultores, consultores e cientistas, para participar em três novos Focus Groups da Rede CAP Europeia. Esses grupos vão explorar soluções inovadoras para desafios agrícolas e florestais e partilhar o seu conhecimento.

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“Comer, beber e conviver à maneira portuguesa”

01-08-2023

A Direção-Geral da Saúde (DGS), no âmbito da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), produziu o documento “Comer, beber e conviver à maneira portuguesa”, com o objetivo de dar a conhecer a nossa gastronomia de base mediterrânica. A Dieta Mediterrânica, reconhecida pela UNESCO como património cultural e imaterial da humanidade, é o estilo de vida e o padrão alimentar que representa as características da alimentação em Portugal. Nesta publicação é explicado como é que a alimentação portuguesa combina prazer e saúde à mesa, são descritos alguns alimentos que têm um papel de destaque na alimentação “à portuguesa”, bem como formas de preparação culinária ...

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Formação de competências nas áreas temáticas do SAAF: “Medidas de proteção contra as pragas dos vegetais”

19-07-2023

A Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR), em cooperação com a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), organizam uma ação de formação com o tema " Medidas de proteção contra as pragas dos vegetais ".

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AgriJovem 2023: Representação da Comissão Europeia quer sensibilizar jovens para oportunidades profissionais na agricultura

06-07-2023

A Representação da Comissão Europeia em Portugal, organiza no dia 13 de outubro de 2023, em Lisboa, uma iniciativa dirigida a jovens estudantes com aspirações a desenvolverem uma atividade profissional no setor agrícola em Portugal. As candidaturas estão abertas a partir de hoje e até ao fim de julho de 2023.

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Polo de Inovação do campus da Tapada da Ajuda – AGRI.Hub realiza a primeira reunião para impulsionar avanços no setor agrícola

15-06-2023

Reuniu no campus da Tapada da Ajuda, pela primeira vez, a Comissão Executiva do AGRI.Hub composta pela Direção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR), Instituto Superior de Agronomia (ISA) e NOVA Information Management School (NOVA IMS), para debater propostas e definir cronograma para a próxima fase do projeto. Na reunião também estiveram presentes alguns outros parceiros do projeto – Federação Nacional das Organizações de Produtores de Frutas e Hortícolas (FNOP), Aromni e Centro Nacional de Competências para a Inovação Tecnológica do Sector Agroflorestal (InovTechAgro).

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Despacho estabelece o regime de funcionamento da Bolsa de Formadores

19-04-2023

O Despacho n.º 4704/2023, de 19 de abril estabelece o regime de funcionamento da Bolsa de Formadores para a formação profissional específica sectorial do Ministério da Agricultura e Alimentação (MAA), definindo a sua estrutura, funcionamento e procedimento de reconhecimento de formadores.

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GPP divulga Orientações Técnicas e Caderno de Campo Único do PEPAC Portugal

04-04-2023

O GPP - Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral, enquanto Autoridade de Gestão Nacional do PEPAC em Portugal, disponibiliza as Orientações Técnica e o Caderno de Campo Único. Em matéria de Orientações Técnicas Gerais, foi dispoinibilizada a "Partilha de Dados", que contém informações complementares para aplicação do compromisso de Partilha de Dados, e o "Caderno de Campo Único", para registo de atividades, previsto nas intervenções regimes ecológicos e agroambientais.

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Determinada composição do comité de acompanhamento no continente do PEPAC Portugal

29-03-2023

Encontra-se definida a composição do comité de acompanhamento no continente do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum para Portugal (PEPAC Portugal), na sequência da publicação em Diário da República de um despacho emitido hoje pelo Gabinete da Ministra Agricultura e Alimentação.

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Conferência Internacional sobre Turismo Gastronómico Sustentável

sustainable food tourismA Conferência Internacional sobre Turismo Gastronómico Sustentável, organizada no âmbito do projeto INTERREG MEDFEST, que decorre hoje, dia 5 de setembro, em Tavira, juntou especialistas e organizações de oito países da Europa Mediterrânica, que se encontram a debater os elementos fundamentais do Turismo Gastronómico enquanto atividade geradora de equilíbrio territorial, de valorização local e de afirmação da identidade cultural das comunidades.

O projeto

A Conferência enquadra-se nas atividades do Projeto  MEDFEST, apoiado pelo programa INTERREG Mediterranean 2014-2020, que está a ser desenvolvido por uma parceria constituída por entidades representativas de oito países do Mediterrânio.  Em Portugal, esta parceria é coordenada pela Associação In loco, com a participação ativa de uma parceria alargada, que pretende consolidar a estratégia de salvaguarda da Dieta Mediterrânica e o envolvimento direto da Rota da Dieta Mediterrânica, uma comunidade de empresas e entidades unidas pela valorização económica e cultural da Dieta Mediterrânica.

A mesa de abertura desta Conferência contará com testemunhos de entidades nacionais e comunitárias de referência. Serão também partilhadas ferramentas e metodologias desenvolvidas durante os últimos três anos e apresentadas oito experiências de turismo gastronómico sustentável que deverão inspirar as políticas públicas para este setor e a criação de novas iniciativas empresariais nesta área.

Uma mesa redonda debaterá as estratégias de integração do Turismo Gastronómico Sustentável nas agendas públicas e privadas, com a participação de consultores oriundos de sete países – Chipre Croácia, Espanha, França, Grécia, Itália e Portugal –, que deverá culminar com apresentação de uma proposta de estratégia europeia.

O objetivo geral do projeto MEDFEST é de criar ou melhorar, no espaço mediterrânico, as estratégias existentes para o desenvolvimento do turismo gastronómico sustentável de pequena escala e desenvolver experiências culinárias sustentáveis, ligando os espaços costeiros com o interior rural, como uma ferramenta poderosa para promover destinos turísticos 'alternativos' e sustentáveis, refutando a inevitabilidade do turismo como atividade “predadora”.

Entre os vários objetivos específicos, o projeto visa encontrar vínculos entre o patrimônio alimentar e culinário e o turismo sustentável; diversificar a oferta turística existente nas zonas litorais, estabelecer relações de complementaridade com áreas rurais e qualificar a oferta turística na época baixa; promover as experiências culinárias mediterrânicas e salvaguardá-las como parte do património europeu comum e sensibilizar e educar as comunidades locais, decisores políticos e os operadores turísticos do espaço MED sobre o património culinário.

Dos resultados esperados, destacamos: a definição uma estratégia transnacional de criação e inclusão de experiências culinárias MED na oferta turística existente; a implementação da estratégia em 8 áreas-piloto: conceção de produtos turísticos sustentáveis e responsáveis com base nas experiências culinárias mediterrânicas; a criação de ferramentas para análise qualitativa de práticas de herança culinária bem-sucedidas, a formação e capacitação dos agentes e das comunidades locais sobre o património culinário mediterrânico e a Integração de resultados alcançados nas áreas-piloto em políticas públicas, nas redes existentes e em empreendimentos privados.

A metodologia a utilizar no projeto MEDFEST é baseado no planeamento participado das ações concretas a realizar, envolvendo três tipos principais de partes interessadas (produtores, organizações de turismo, decisores políticos) que serão envolvidos e convidados a assumir a responsabilidade pelas ações do projeto desde o início até o fim, para garantir a durabilidade dos resultados.

 

A Gastronomia no desenvolvimento dos territórios e sua relação com a agricultura

Cada vez mais a sociedade começa a dar especial atenção à alimentação numa abordagem multidisciplinar que integra dimensões como a saúde, a educação, a produção de alimentos, património, cultura e ambiente.

Ultrapassado um período de carência que faz parte da história recente do nosso país passou-se a um período de abundância mas ao mesmo tempo de grandes desequilíbrios, quer na possibilidade de acesso a alimentos de qualidade quer na origem geográfica da sua produção.

Ou seja, passámos de uma alimentação frugal baseada em sistemas alimentares locais para uma alimentação do tipo fast food, de abundância em quantidade mas cada vez menor diversidade e assente num sistema alimentar global.

Esta última fase está a gerar diversos problemas de saúde provocados por “excessos” alimentares ao mesmo tempo que uma parte da população passa fome.

A última edição do relatório anual SOFI 2019 - O Estado da Segurança e Nutrição Alimentar no Mundo 2019: Salvaguarda contra desacelerações e contracções económicas”, apresentado no passado dia 15 de julho, pelo Diretor-Geral da FAO, José Graziano da Silva, na sede da ONU, em Nova Iorque, regista um aumento do número de pessoas com fome mas também um enorme aumento de pessoas a sofrer de obesidade.

Este relatório revela que existem no mundo 830 milhões de famílias obesas ao mesmo tempo que 820 milhões passam fome.

"Está na hora de procurar novos modelos para poder enfrentar a epidemia da obesidade e a insegurança alimentar. Só perdemos quando não lutarmos. É isso que temos que continuar a fazer", disse diretor-geral da FAO, José Graziano da Silva, em Monsanto, concelho de Idanha-a-Nova, durante o Fórum Internacional Territórios Relevantes para Sistemas Alimentares Sustentáveis que decorreu no passado mês de junho.

Outro dado que preocupa Graziano da Silva diz respeito ao número de pessoas que são afetadas pela insegurança alimentar em todo o mundo e que atualmente está nos dois biliões de indivíduos. "Isto quer dizer que uma em cada quatro pessoas não sabe se vai ter o que comer durante uma semana. Essa insegurança [alimentar] aumenta quando há guerras ou secas".

É justamente nesta época, marcada por graves desequilíbrios alimentares e de aumento da pobreza e das desigualdades socais, que a valorização da gastronomia associada ao território começa a ganhar cada vez maior expressão nas agendas mediáticas, políticas, de investigação e na economia, nomeadamente no turismo.

Numa abordagem territorial, a gastronomia pode ser forte alavanca do desenvolvimento do turismo sustentável, da agricultura territorializada e ao mesmo tempo contribuir para combater as desigualdades socais. Ou seja, na medida em que promovemos uma gastronomia assente em produtos de qualidade produzidos em proximidade, numa “relação de circuito curto” , em modos de produção respeitadores do ambiente e da biodiversidade, como é o caso específico da agricultura biológica (Modo de Produção Biológico) e da agroecologia em geral, promovemos ao mesmo tempo o aumento de rendimento e a sustentabilidade das explorações agrícolas, sobretudo as pequenas explorações familiares ( as que estão normalmente mais vocacionadas para os mercados locais) e com isso a sustentabilidade dos territórios.

O mesmo se passará com a pesca, sobretudo com os pequenos pescadores dedicados à arte xávega que vendem no mercado local.

Esta dinâmica que se pode gerar nos territórios, tendo como epicentro a gastronomia, é passível de gerar diversas externalidades positivas com impacto na economia, no ambiente, na cultura, no património, no ambiente e mesmo na educação. Será possível gerar um círculo virtuoso que contribua para aumentar a coesão social e territorial e ao mesmo tempo ter impacto ma saúde por via de um consumo mais esclarecido e responsável. 

No Manifesto para o futuro da cozinha portuguesa, subscrito por 17 dos mais conceituados chefs portugueses em Maio de 2017 é claramente assumida esta relação dinâmica entre gastronomia, agricultura e território.

“A nossa identidade gastronómica é a nossa origem, o que nos funda como cozinheiros(as) – é o reflexo do nosso território mas também dos povos e culturas que a influenciam desde séculos aos dias de hoje, contribuindo para a sua riqueza e diversidade”.

Declaram os Chefs no seu manifesto que respeitam a sazonalidade dos produtos e os ciclos biodinâmicos da Natureza, incentivam o consumo responsável e sustentável dos produtos e das espécies animais, da terra e do mar e reconhecem o valor dos pequenos produtores, os produtos autóctones e produzidos localmente, fomentando a sustentabilidade dos modos de produção e procurando recuperar produtos esquecidos e diferenciadores do nosso território.

É justamente nesta relação da gastronomia com a agricultura que as políticas agrícolas desempenham um papel central.

A Estratégia Nacional para a Agricultura Biológica, o Plano de Ação para a produção e promoção de produtos agrícolas e géneros alimentícios biológicos, o Estatuto de Agricultura Familiar, Estatuto do Jovem Empresário Rural, medidas do PDR de valorização dos Circuitos Curtos de Produtos Agroalimentares, Apoio à Diversificação de Atividades na Exploração Agrícola, são alguns exemplos de iniciativas de política pública dirigida à promoção da agricultura territorial e à sustentabilidade dos territórios.

Em contexto de alterações climáticas, a promoção de uma gastronomia que incentive a utilização de produtos locais e da agricultura familiar e que contribua para a preservação dos ecossistemas, constitui um elemento essencial para a adaptação às alterações climáticas e mitigação dos seus efeitos.

O projeto MEDFEST na medida em que visa “criar ou melhorar, no espaço mediterrânico, as estratégias existentes para o desenvolvimento do turismo gastronómico sustentável de pequena escala” poderá ser um excelente contributo para o desenvolvimento da agricultura e para a coesão territorial, contribuindo assim para estancar a perda de população das regiões do interior.

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