Em destaque
Conselho Europeu dá luz verde a uma revisão específica da PAC
13-05-2024
O Conselho adotou hoje formalmente uma revisão específica de determinados atos de base da política agrícola comum (PAC). A revisão incide sobre determinados elementos do regulamento relativo aos planos estratégicos da PAC e do regulamento relativo ao financiamento, à gestão e ao acompanhamento da política agrícola comum (o "Regulamento Horizontal") e surge em resposta aos problemas encontrados durante o primeiro ano de aplicação da nova PAC. As regras atualizadas traduzem-se numa simplificação, na redução dos encargos administrativos e numa maior flexibilidade no cumprimento de determinadas ecocondicionalidades, assegurando simultaneamente um quadro previsível para os agricultores.Os agricultores poderão aplicar retroativamente algumas das novas regras ...
Ler maisPrémios de Inovação EIP-AGRI 2024 para Grupos Operacionais: sete vencedores dos Países Baixos, Alemanha, Itália, Irlanda e Espanha
10-05-2024
No dia 7 de maio de 2024, realizou-se uma cerimónia de entrega de prémios no Estoril, Portugal, para anunciar os vencedores dos Prémios de Inovação EIP-AGRI 2024 para Grupos Operacionais. A cerimónia teve lugar durante a conferência da EU CAP Network “EIP-AGRI Grupos Operacionais: Inovação na prática”.
Ler maisComissão Europeia propõe revisão da Política Agrícola Comum para apoiar agricultores da UE - inquérito de 7 de março a 8 de abril
18-03-2024
A Comissão Europeia propôs uma revisão de certas disposições da Política Agrícola Comum (PAC), com o objetivo de simplificar e manter uma política forte, sustentável e competitiva para a agricultura e alimentação da UE. As propostas, relacionadas com a condicionalidade e os Planos Estratégicos da PAC, visam reduzir o fardo relacionado com os controlos para os agricultores da UE, proporcionando-lhes maior flexibilidade para cumprir certas condicionalidades ambientais. As administrações nacionais também beneficiarão de maior flexibilidade para aplicar certos padrões.
Ler maisPublicada Portaria que define estrutura e funcionamento da Rede Nacional PAC
15-03-2024
A Portaria n.º 108/2024/1, que define a estrutura de governação e funcionamento da Rede Nacional da Política Agrícola Comum (RNPAC) no âmbito do Plano Estratégico da PAC (PEPAC), foi publicada hoje, 15 de março, em Diário da República. A Rede Nacional PAC vem dar seguimento ao trabalho da Rede Rural Nacional na partilha de informação, de experiência e de conhecimento no setor agrícola. A RN PAC tem coordenação técnica da Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR), atua em todo o território nacional e integra os intervenientes no Sistema de Conhecimento e Inovação da Agricultura (AKIS).
Ler maisSeis Grupos Operacionais portugueses nomeados para os Prémios de Inovação da PEI-AGRI
13-03-2024
Há seis projetos portugueses entre os 30 nomeados para os Prémios de Inovação da PEI-AGRI, cuja entrega está prevista para o dia 7 de maio, no Centro de Congressos do Estoril. O principal objetivo desta distinção é reconhecer e premiar os Grupos Operacionais da PEI-AGRI que desenvolveram práticas, soluções, produtos e processos inovadores.
Ler maisAprovada medida excecional de compensação pelo acréscimo de custos de produção da atividade agrícola e pecuária
28-02-2024
A portaria n.º 72/2024, de 28 de fevereiro, foi publicada hoje em Diário da República. O diploma estabelece as regras gerais de uma medida excecional e temporária de compensação, pelo acréscimo de custos de produção da atividade agrícola e pecuária, ao abrigo do Decreto-Lei n.º 28-A/2023, de 3 de maio, e dos artigos 34.º e 35.º do Regulamento (UE) 2022/2472, da Comissão, que declara certas categorias de auxílios no setor agrícola e florestal e nas zonas rurais compatíveis com o mercado interno.
Ler maisPublicados apoios para atenuar efeitos da seca e da inflação no setor agrícola
23-02-2024
Foi publicada hoje, em Diário da República, a Resolução do Conselho de Ministros n.º 28/2024, que institui apoios para atenuar os efeitos da seca e da inflação sobre o setor agrícola. O diploma aprova “a criação de instrumentos de caráter excecional que assegurem a compensação da perda de rendimentos dos agricultores decorrente da situação de seca no País” e também “cobertura por fundos nacionais de quebras de rendimento não cobertas por fundos europeus”.
Ler maisPortugal acolhe a conferência europeia “Grupos Operacionais PEI-AGRI: Inovação na prática” em maio
03-01-2024
A conferência “Grupos Operacionais PEI-AGRI: Inovação na prática” realiza-se em Portugal de 6 a 8 de maio de 2024, no Centro de Congressos do Estoril. A Rede Nacional PAC, suportada pela Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural, é parceira na organização deste evento de responsabilidade da EU CAP Network (Rede PAC da União Europeia).
Ler maisAprovados estatutos das CCDR, I. P. com transferência de atribuições e competências nas áreas da agricultura e pescas
05-12-2023
O Decreto-Lei n.º 36/2023, de 26 de maio, procedeu à reestruturação das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), convertendo-as em institutos públicos de regime especial integrados na administração indireta do Estado, passando a designar-se por Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, I. P. (CCDR, I. P.). Através deste processo, as CCDR, I. P., passaram a assumir um conjunto de novas atribuições e competências e a constituírem-se como os serviços que coordenam as respostas de âmbito regional do Estado, incluindo as competências nas áreas da agricultura e pescas.
Ler maisLançamento da Rede Nacional PAC
30-11-2023
A Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR) lançou oficialmente a nova imagem da Rede Rural Nacional, agora denominada Rede Nacional PAC, durante o evento "Trabalho em Rede - Parcerias, Inovação e Sustentabilidade". O lançamento ocorreu na Torre do Tombo, em Lisboa, no dia 28 de novembro. Veja o video a seguir
Ler maisStartups florestais em Portugal: a tecnologia ao serviço das florestas
Artigo originalmente publicado em florestas.pt
Com recurso a inteligência artificial, robôs ou imagens por satélite, as soluções desenvolvidas por empresas tecnológicas e startups florestais em Portugal podem contribuir para melhorar a gestão florestal e dar uma resposta mais eficaz a desafios do sector, incluindo a prevenção de incêndios rurais. Conheça alguns projetos promissores e tendências do capital de risco que investe nesta área.
Os ecossistemas florestais enfrentam diversos desafios. Das alterações climáticas aos incêndios rurais, passando por novas pragas e doenças e a necessidade de uma gestão ativa das florestas, muitas são as frentes de ação para aumentar a resiliência dos espaços florestais. As novas tecnologias podem ser aliadas na gestão e proteção inteligentes das florestas. Tal como noutros domínios, falar de inovações é também falar de startups florestais – até porque estes projetos empresariais de base tecnológica podem trazer, além da tecnologia, novos modelos de negócio e oportunidades ao sector.
Nos principais centros de startups em todo o mundo, existem pelo menos 1413 dedicadas à indústria da energia e ambiente, área que inclui as ideias de negócio centradas na revolução digital do sector florestal. Estas ideias de serviços e produtos inovadores, aplicáveis a diversos tipos de florestas, mostram que é possível aliar tecnologia de última geração, potencial económico e proteção dos recursos naturais.
Em termos de investimento, no entanto, é interessante notar que, entre os projetos inovadores ligados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, as startups e empresas ligadas ao ODS 15: Proteger a Vida Terrestre (que abrange, entre outros, a promoção da gestão sustentável de todos os tipos de floresta, a restauração destes ecossistemas e o apoio a esforços de florestação e reflorestação) são das que menos captam a atenção dos investidores institucionais (capital de risco).
A informação vem da Capital Monitor (dados entre 2018 e 2020) e indica que a principal barreira apontada pelos investidores é a falta de dados relacionados com os ecossistemas florestais. Ao contrário das emissões, por exemplo, faltam standards internacionais para o capital natural e a questão da propriedade das áreas florestais é, muitas vezes, complexa e um entrave ao investimento.
Ainda assim, e apesar do risco financeiro, há uma evolução positiva a assinalar em matéria de investimento nas startups florestais. Apesar de, no total, as empresas cujos objetivos se alinham com o ODS 15 não angariarem tanta verba como outras áreas de intervenção relacionadas com os ODS, a verdade é que esta registou o maior crescimento no investimento em capital de risco: um aumento de 275% entre 2018 e 2020, de 170 milhões para 638 milhões de euros (comparativamente, em 2020, as startups ligadas ao Objetivo 13: Ação Climática – o ‘campeão’ na captação de investimento – mobilizaram 15,8 mil milhões de euros). Esta tendência de subida, a manter-se, pode englobar boas perspetivas de investimento para projetos inovadores ligados à floresta.
No panorama mundial, a norte-americana Terraformation é citada frequentemente como exemplo entre as startups florestais, com um modelo de negócio capaz de atrair elevado fluxo de capital. Em junho de 2021, a empresa fechou uma ronda de investimento de 30 milhões de dólares para o desenvolvimento de sistemas capazes de dar escala global a projetos de reflorestação, com base em soluções modulares de hardware e software.
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