PestNU: para a sustentabilidade da Agricultura na cadeia 'Do Prado ao Prato'
O projeto PestNU é uma Ação de Inovação que visa o suporte à Estratégia Europeia do Prado ao Prato (Farm to Fork), e tem como foco principal a redução da dependência de pesticidas perigosos, na redução da perda de nutrientes nos solos e dependência do uso de fertilizantes, rumo à poluição zero da água, solo e ar.
Reúne 20 parceiros de nove países europeus estando Portugal representado pela APEMETA e a Agroinsider. A coordenação está a cargo do CERTH (Grécia). A duração do projeto é de três anos (01/10/2021 – 30/09/2024).
Este projeto europeu visa testar e demonstrar novas Tecnologias Digitais e baseadas no Espaço (Digital Space Technologies, DST), combinadas com Práticas Agroecológicas e Orgânicas/Biológicas (Agroecological and Organic Practices, AOP) numa abordagem sistemática para reduzir o uso de pesticidas e fertilizantes e perda de nutrientes.
Para além da demonstração em campo das diversas tecnologias emergentes, este projeto faz uma forte aposta numa abordagem multi-atores a multi-setorial. Prevê o envolvimento de todo o tipo de participantes, dos agricultores às empresas, consumidores e cidadãos, passando por investidores, empreendedores, PME, jovens profissionais, ligando o setor agroalimentar ao do ambiente e ao das tecnologias da informação entre outros, assim como uma estreita ligação com a Comissão Europeia, decisores e reguladores.
No projeto, a APEMETA terá como missão:
- a dinamização de ações abertas de Ciência e Inovação, assim como atividades de clustering, numa abordagem multi-atores e intersetorial;
- a contribuição para as atividades de normalização;
- a coordenação do plano de ação para a exploração de resultados e estimulo ao investimento nas inovações sistémicas de DST e AOP;
- a coordenação com os decisores políticos e grupos operacionais ao nível de Portugal e também da UE;
- a dinamização de eventos, questionários, entrevistas, seminários e formações do projeto em Portugal;
- a caraterização das necessidades e contextos regionais e setoriais (ambientais, socioeconómicos, geográficos e culturais);
- a coordenação da análise de ciclo de vida ambiental e a integração das várias análises de ciclo de vida e recomendações.
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Fonte: Agriterra