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emRede - folha informativa

ANPOC e parceiros organizam mais um Dia da LVR

LVR22 img 1Teve lugar na última quinta-feira, 21 de abril, em Beja, mais um Dia da LVR - Lista de Variedades Recomendadas. Esta foi uma iniciativa conjunta da ANPOC, do INIAV e do IPBeja, com o apoio da indústria (Germen, Ceres e Cerealis), que tem por missão a identificação de variedades de cereais com elevado potencial agronómico que melhor se adaptam às principais zonas produtoras de cereais em Portugal e que melhor servem os interesses da fileira. O objetivo é a produção de lotes homogéneos e de maior dimensão, de elevada qualidade e adaptados às necessidades de transformação da indústria.

A metodologia passa pela candidatura, por parte das empresas de sementes, de variedades de trigo mole e/ou duro. Estas são então sujeitas a ensaios plurianuais (pelo menos 3 anos) em Beja e em Elvas, onde são avaliadas do ponto de vista agronómico (produção, adaptação e fitossanidade). Paralelamente, são feitas avaliações tecnológicas para análise da aptidão industrial. No final desta avaliação conjunta, é então feita a seleção das variedades que vão, efetivamente, figurar na LVR do ano. De notar que a indústria tem voto de qualidade, pelo que só variedades com valor tecnológico superior são inscritas. Em cada ano, a LVR assim obtida é amplamente divulgada, ficando disponível no site da ANPOC (www.anpoc.pt) e no site do CEREALTECH (www.cerealtech.pt).

LVR cerealtech

 

O Dia da LVR ocorre anualmente para dar a conhecer os ensaios do ano, alternadamente em Beja (IPBeja) e Elvas (INIAV). Este ano, o Dia da LVR dedicou-se aos ensaios realizados pelo IPBeja, na Quinta da Saúde, e contou com a presença de cerca de meia centena de inscritos.

Segundo José Palha, Presidente da ANPOC «foi mais um dia de interação entre produção, investigação, indústria e empresas de sementes em torno de um objetivo comum: produzir mais e melhor, sempre numa lógica de máxima eficiência no uso dos recursos».

O responsável da ANPOC explica ainda que o trabalho desenvolvido com a LVR «tem permitido alcançar, no caso da marca Cereais do Alentejo, uma maior estabilidade contratual, uma vez que os lotes de cereais, maiores e mais homogéneos, correspondem às necessidades efetivas da indústria, não só do ponto de vista tecnológico, mas também do ponto de vista qualitativo. Os cereais comercializados sob a marca Cereais do Alentejo são, reconhecidamente, cereais de altíssima qualidade». E, com efeito, um dos requisitos de comercialização da marca é mesmo o uso de semente certificada proveniente de variedades inscritas na LVR, a par da origem, da certificação e da rastreabilidade.

Nota de Imprensa da ANPOC.