O contributo da Engenharia para o Desenvolvimento Regional foi objeto de reflexão pela Ordem dos Engenheiros, tendo convidado diversas entidades e especialistas de áreas distintas a apresentarem a sua perspetiva sobre este tema, nomeadamente sobre o equilíbrio, competitividade e equitatividade do desenvolvimento regional, bem como sobre os fatores que o podem estimular ou condicionar. Neste âmbito, o Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral (GPP) contribuiu com um artigo assinado por Ana Rita Moura e Manuel Granchinho, sobre o “Papel da Engenharia Agronómica no Desenvolvimento Regional”.

É realçado o contributo determinante da agricultura “para todas as dimensões do desenvolvimento regional” sobretudo pela proporção de ocupação do território (“cerca de 43%) que favorece a organização dos territórios rurais. Apesar da influência positiva da atividade agrícola, e respetivas indústrias conexas, na taxa de emprego (9,6%) nacional e nas exportações de bens e serviços (8,9%), existem grandes contrastes no Valor Acrescentado Bruto (VAB) agrícola. Na origem estão, entre outros fatores, as condições edafoclimáticas, a estruturação fundiária e as especificidades das atividade económicas predominantes nas regiões.

O papel da Engenharia Agronómica no desenvolvimento regional abrange um conjunto diversificado de elementos que, ao melhorarem a produtividade do setor agrícola, estão também a integrar novas dinâmicas de gerir e expandir o território. Seja através da mecanização e modernização, da inovação tecnológica, da rotação de culturas, da prevenção de pragas e da utilização de recursos sustentáveis para disponibilização de produtos agroalimentares saudáveis e seguros.

O artigo está publicado na Revista INGENIUM, editada trimestralmente pela Ordem dos Engenheiros. A edição n.º 178 (outubro, novembro e dezembro de 2022) é dedicada ao tema do “Desenvolvimento Regional | O contributo da Engenharia”, reunindo perspetivas de várias especialidades da engenharia.

Leia o artigo (página 61) aqui.

Fonte: GPP