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emRede - folha informativa

Mesa Redonda MED às 4as 21 de junho Deteção Remota e Inteligência Artificial

MEDas4as MesaRedonda 21junho23A próxima mesa redonda promovida pelo MED - Instituto Mediterrâneo para a Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento, sediado na Universidade de Évora, que se realiza no dia 21 de junho, terá como tema “Nature’s ‘Big Brother’: as tecnologias de deteção remota e inteligência artificial aplicadas à conservação e gestão dos recursos naturais”.

O mundo atravessa uma crise de biodiversidade aliada a uma crise climática, e enquanto os resultados de ambas se conjugam em alterações da paisagem e perda de espécies sem precedentes históricos, novas ferramentas são necessárias para dar respostas adequadas em tempo útil, que meçam e reportem essas mesmas alterações e informem sobre a eficácia de medidas de mitigação.

A sessão decorre presencialmente na Sala de Conferências do Pólo da Mitra – Universidade de Évora, entre as 14h e 15h, mas é também possível assistir online, por Zoom (Link aqui).

Terá como convidados:

  • ● Nuno Guiomar, Investigador Auxiliar Convidado do MED, coordenador da Linha Temática “Sistemas agro-silvo-pastoris - Montado”;
  • ● Sérgio Godinho, Investigador Auxiliar Convidado no Instituto de Ciências da Terra, Universidade de Évora;
  • ● Hugo Costa, Técnico Superior na Direção-Geral do Território e Professor Assistente Convidado na NOVA Information Management School;
  • ● Teresa Gonçalves, Professora Associada do Departamento de Informática da Universidade de Évora.

As novas tecnologias digitais e de deteção remota permitem a aquisição de dados praticamente em tempo real, potenciando a monitorização e gestão da paisagem e da biodiversidade a grandes escalas e com uma resolução espácio-temporal elevada. A aquisição de dados através destas tecnologias gera, no entanto, quantidades massivas de informação cuja análise é limitada pelas atuais abordagens analíticas clássicas supervisionadas, o que dificulta o reporte de resultados relevantes em tempo útil, e de forma e aplicada. Contudo, estas questões são ultrapassadas quando as tecnologias digitais e de deteção remota são combinadas com técnicas de machine learning e outras ferramentas de inteligência artificial.

A inteligência artificial é um ramo abrangente das tecnologias de computação que permite o desenvolvimento de máquinas inteligentes capazes de aumentar, automatizar e acelerar as principais análises que geralmente requerem supervisão humana, possibilitando a deteção de padrões, previsão de tendências e deteção de anomalias. É uma das três tecnologias com maior capacidade de inovação aplicada à conservação da natureza, sendo considerada um verdadeiro game changer pela grande maioria dos investigadores.

No entanto, apesar dos avanços tecnológicos e do crescente entusiasmo, os esforços para desenvolver e implementar estas tecnologias não estão ainda a ser desenvolvidos e aplicados com rapidez suficiente para acompanhar os desafios emergentes na área da conservação, estando o seu potencial ainda muito inexplorado. Os custos relacionados com o desenvolvimento de infraestruturas computacionais que providenciem o suporte necessário e capacidade de armazenamento de dados, ou a dificuldade de compreensão e uso destas tecnologias, são ainda desafiantes para maximizar o seu desempenho e fiabilidade.

Nesta mesa-redonda abordaremos os desafios e oportunidades na operacionalização das tecnologias de deteção remota e inteligência artificial na conservação, focando num caso concreto aplicado da realidade nacional: que resposta podem dar estas tecnologias na prevenção e combate aos incêndios florestais?